Os agricultores graciosenses estão preocupados com a falta de campanhas de desratização na ilha, sendo este um dos temas mais abordados na última Assembleia Geral da Associação dos Agricultores da Graciosa.
Além dos prejuízos causados ao setor, o presidente da Direção da AAG alerta para o perigo ao nível da saúde pública e diz que está a aumentar a morte de cães com leptospirose.
João Mendonça, em declarações à RTP Açores e Antena 1, disse que a população, a autarquia e até os lavradores tentam fazer a sua parte, contratando serviços a empresas de controlo de pragas, mas tem falhado a parte do governo.
Longe vão os tempos em que a Graciosa estava dividida em 3 zonas e as campanhas de desratização eram feitas pelos Serviços de Desenvolvimento Agrário.
Agora, acrescenta João Mendonça, "há departamentos do governo que são contra a desratização".
O representante dos lavradores graciosenses considera que este não é um problema exclusivo da agricultura e que as verbas também podiam sair de outras pastas do executivo, sobretudo da saúde e do ambiente.
O atraso na desratização está a preocupar a lavoura que começa a preparar as sementeiras do milho.
Só no ano passado foram cultivados cerca de 370 hectares.
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