7 votos contra, 4 a favor e 2 abstenções.
O Conselho de Ilha da Graciosa, reunido nesta sexta-feira, emitiu parecer desfavorável à Anteproposta do Plano Regional para 2025.
Os conselheiros graciosenses entendem que os investimentos de anteriores planos não foram executados e verificam que continuam a baixar as verbas para as obras que há muito não saem do papel.
Ricardo Areia, em declarações à Antena 1 Açores, dá exemplos que vão transitando de plano em plano e para os quais não vislumbram avanço em 2025, nomeadamente, a gare marítima, repavimentação de estradas, o alargamento e iluminação da pista, bem como a concessão das Termas do Carapacho, parque de campismo e proteção da orla costeira na zona das piscinas.
Por outro lado, os conselheiros também estão apreensivos com o aumento da dívida pública.
O presidente do Conselho de Ilha ainda tem esperança, embora com reserva, que a proposta final seja melhorada. "O ideal seria o governo ler o nosso parecer e adaptar o plano à realidade das necessidades da ilha Graciosa e dos graciosenses mas, atendendo ao histórico, não vejo que isso seja possível", rematou.
De positivo, o Conselho de Ilha destaca as obras em curso na aerogare e no Lar de São Mateus, bem como as previstas realizar no antigo Centro de Saúde. Saúdam ainda a ampliação e instalação do serviço de TAC do Centro de Saúde, que já foi adjudicada.
Euclides Carquejo (CGTP-IN), Hélder Cunha (IPSS) e Carlos Brum (Núcleo Empresarial) faltaram à reunião.
Votaram contra à Anteproposta do Plano para 2025 os conselheiros Ricardo Areia, Paulo Cunha, Tiago Avelar, Ricardo Ramalho, George Ortins, Fátima Rosa e João Teixeira Bettencourt.
Daniel Silva e João Mendonça optaram pela abstenção, enquanto Lara Sousa, Bruno Silveira, Fernando Rui Correia e Marco Nuno Silva votaram a favor.
Quando nao sao do mesmo Partido , nada se Faz
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