O Presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz foi porta-voz da "preocupação de alguns encarregados de educação do lugar das Fontes pela ausência de transporte escolar desde o mês de novembro", na reunião desta segunda-feira da Assembleia Municipal.
Uma nota de imprensa da Junta de Freguesia de Santa Cruz, sobre as questões colocadas por Paulo Cunha, adianta que o Presidente da Câmara Municipal admitiu "existirem algumas dúvidas", acrescentando que a Câmara Municipal pretende "falar com o Governo para definirem este transporte".
"Outro tema, também no âmbito escolar, teve a haver com o estacionamento na Escola Primária" e a "necessidade de se avançar com a solução para aquele local", tendo o Presidente da Edilidade respondido que ainda não há acordo com o proprietário do terreno que a autarquia pretende adquirir.
Por outro lado, foi solicitado o "ponto de situação do estacionamento na Secundária da Graciosa, intenção que tem sido anunciada pelo executivo camarário e pelo próprio Governo. Em resposta, a Câmara Municipal diz saber que o projeto está a ser desenvolvido".
"Na reunião foi também debatida a situação de Legionella na Escola Básica e Secundária da Graciosa", tendo o Presidente da Junta de Santa Cruz transmitido a sua preocupação sobre um assunto abordado na Assembleia Municipal de dezembro.
"Para o autarca santa cruzense, a informação no momento era escassa, pelo que entendeu que deveriam ser apuradas todas as circunstâncias para que se pudesse agir em conformidade e solicitar os devidos esclarecimentos", acrescenta a referida nota.
Paulo Cunha entende que "cabia à Câmara Municipal e Autoridades competentes na matéria comunicar à população pois eram essas entidades que possuíam informação detalhada sobre a matéria. Quando se verificou na semana passada outro problema na Escola, na cantina, percebeu que não tinham sido dados passos práticos para a resolução do problema".
Assim, o autarca de Santa Cruz "questionou quando é que foi detetado o vírus de Legionella, quem fez a colheita, que entidade ficou responsável pela sua análise, que tempo passou entre a primeira análise e contra análises, quem decidiu não comunicar à população escolar o que se estava a passar e que procedimentos foram adotados para além do encerramento dos balneários, para evitar o uso de água quente em todas as instalações da escola".
Na referida sessão do orgão deliberativo do Concelho, Paulo Cunha fez ainda "vários reparos à revisão das Grandes Opções do Plano, sendo um deles a ausência de investimento nas zonas balneares na Ilha, espaços de excelência da Graciosa e que são continuamente intervencionadas pelas juntas, não sendo essa a sua competência bem como, não reforçarem os protocolos com as freguesias".
"Foram solicitados também esclarecimentos sobre a falta de cobertura do Campo Municipal, a conclusão das obras do sintético de Santa Cruz e ainda os problemas de infiltração do Pavilhão Municipal, não tendo o Presidente de Junta obtido respostas sobre estas matérias", conclui.
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