A Associação dos Agricultores da Graciosa emitiu hoje um comunicado de imprensa a denunciar as dificuldades no transporte de gado vivo, que não é feito desde 23 de abril, e a pedir a intervenção do Governo Regional:
"Apesar do Governo dos Açores ter conseguido que a ilha Graciosa tivesse transportes marítimos com um toque semanal, o último embarque de gado aconteceu há praticamente um mês atrás (23 de abril).
Hoje estava previsto a saída de cerca de 200 cabeças de gado bovino, mas não aconteceu porque o navio que normalmente faz a rota está em doca seca e o que está em substituição apenas faz tráfego local, sem a possibilidade de colocar a tempo o gado num dos portos de expedição de mercadorias para o território continental.
Esta situação está a colocar em causa a comercialização e a penalizar fortemente os produtores, uma vez que está a privar a normal expedição de gado bovino. O assunto já foi abordado por diversas vezes quer nos Conselhos de Ilha, quer junto da Sra. Secretária Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas do Presidente do Governo, nomeadamente na última visita estatutária.
Num momento em que existe uma grande procura de gado, não apenas nos Açores mas também no território continental, nunca o preço do gado vivo esteve tão alto ao produtor Graciosense, que aliado ao maior escoamento de animais torna mais competitivo que o abate local para expedição.
Solicitámos, por isso, que o Governo dos Açores responsável pela implementação e cumprimento do transporte marítimo de mercadorias que tem como objetivo diminuir as assimetrias geográficas e tenha uma intervenção pronta e sustentável para resolver este constrangimento que está afetar seriamente o rendimento dos Agricultores da Graciosa.
A Direção."
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