Em rescaldo da passagem do ciclone tropical Gabrielle pelos Açores e com a informação consistente quanto ao reporte, registo, conhecimento e coordenação das ações desenvolvidas, o Governo dos Açores, com informações do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), informa que foram totalizadas 255 ocorrências, sem feridos ou danos pessoais a registar.
A maioria das situações reportadas ao SRPCBA esteve relacionada com a queda de árvores, colapso de estruturas e danos em coberturas.
Foram realojadas 16 pessoas, designadamente nas ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Faial e Graciosa.
Da avaliação à situação, no presente momento, resulta não se justificar a continuidade de medidas especiais para a coordenação técnica e operacional dos meios e entidades envolvidas.
Neste contexto fático e de decisão de Proteção Civil, torna-se pública a desativação do Plano Regional de Emergência e de Proteção Civil dos Açores (PREPCA), com efeitos a partir das 17h00 de hoje.
Informa-se, igualmente, que o Despacho n.º 2121-A/2025, de 24 de setembro, emitido pelo Presidente do Governo dos Açores, que determinou o encerramento de todos os serviços e organismos públicos localizados nas ilhas dos Grupos Ocidental e Central, cessa, como o próprio despacho determina, a sua vigência às 18h00 do dia de hoje.
O Governo dos Açores e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, com sentido de gratidão e justiça, agradecem e reconhecem o extraordinário comportamento das populações afetadas, o empenho demonstrado por todos os agentes de proteção civil, aos níveis regional e municipal, entidades governamentais, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como às mais diversas entidades, públicas e privadas, envolvidas na resposta à passagem do ciclone tropical Gabrielle.
Destaca-se o compromisso, envolvimento e zelo dos/as presidentes de câmara, enquanto entidades máximas de Proteção Civil Municipal, em toda a fita do tempo de proteção civil perante este fenómeno extremo da natureza, quer nos momentos de informação, planeamento, prevenção e respostas aos sinistros.
Deixa-se também um reconhecimento ao exemplar desempenho dos/as jornalistas e técnicos/as dos órgãos de comunicação social, que, com coragem, rigor e dedicação, contribuíram decisivamente para a correta informação às populações residentes e população em geral sobre as previsões e efetiva decorrência do fenómeno, colaborando com a prossecução do superior interesse público de proteção civil.
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