O Desfile Etnográfico realizado esta tarde na Vila de Santa Cruz, no âmbito das comemorações do 7º Dia do Criador da Raça do Ramo Grande, fez recuar a Graciosa mais de meio século.
A chiar da madeira por olear e o tilintar das campainhas trazem à memória dos graciosenses os tempos de produção abundante de cereais e vinho, numa época em que quase tudo era transportado em carros de bois.
Ao chegar à praça, foi oferecido um tradicional bodo de leite, seguido da atuação do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Praia.
Na Graciosa contam-se pelos dedos de uma mão os produtores da raça bovina do Ramo Grande, daí a importância de trazer as comemorações para a ilha, como forma de incentivo à criação e aposta nas tradições.
A propósito destas comemorações, a Graciosa recebeu cerca de uma centena de pessoas neste fim de semana.
A raça do Ramo Grande esteve em vias de extinção nos Açores, mas hoje está presente em todas as ilhas. Estima-se que existam 2.500 efetivos, dos quais cerca de 50% na ilha de São Jorge.
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